A correção dos desvios de septo nasal e a redução volumétrica das conchas nasais (cornetos) está indicada principalmente para o alívio da obstrução nasal, nos casos onde as alterações nessas estruturas são as principais responsáveis pelo sintoma. Antes da cirurgia deve-se realizar o exames pré-operatórios e, quando indicado, avaliação cardiológica. Não se deve ingerir AAS (ácido acetilsalicílico) e seus derivados por cerca de 2 semanas antes (por alterarem a coagulação). Deve-se fazer jejum absoluto de cerca de 8 horas antes (nem água), levar todos os exames (de sangue, tomografias, raio-x, etc), e estar acompanhado de um familiar ou amigo. A cirurgia é realizada, habitualmente, de forma ambulatorial (com alta hospitalar no mesmo dia). É feita sob anestesia geral, com incisões internas. De rotina eu não utilizo tampão nasal, tampouco outros moldes no interior do nariz, o que traz maior conforto no pós-operatório. A cirurgia dura cerca de 2 horas em média, e habitualmente a realizamos com vídeo (cirurgia endoscópica). No período pós-operatório, o paciente dever fazer repouso relativo (sem esforço físico) e retornar à consulta conforme orientação. Normalmente não há dor. Atividades escolares e laborativas podem ser retomadas em alguns dias (dependendo de cada caso) e as atividades físicas após 3 ou 4 semanas, dependendo da cicatrização. Pacientes que têm doenças nasossinusais crônicas como rinite alérgica e sinusite crônica precisam manter acompanhamento regular. Assista a uma cirurgia!

Trata-se de um procedimento cirúrgico que é realizado através das narinas com o auxílio de um endoscópio rígido, acoplado a um sistema de vídeo (videocirurgia endoscópica). Permite a abordagem cirúrgica mais precisa das estruturas nasais e dos seios da face. A cirurgia endoscópica endonasal é utilizada principalmente para tratamento da sinusite crônica, com ou sem polipose nasal. Pode ser empregada ainda para tratar outras lesões nasossinusais como tumores, fístulas liquóricas e para controle de epistaxes (sangramento nasal) severas, entre outros (obstrução das vias lacrimais, oftalmopatia de Graves, tumores de hipófise, malformações nasossinusais). São realizadas em geral de forma ambulatorial (alta no mesmo dia), apesar de serem mais longas (3 a 4 horas) e tecnicamente complexas. Os cuidados pré e pós-operatórios são fundamentais para o resultado cirúrgico.

A rinoplastia (cirurgia plástica do nariz) é um procedimento que visa harmonizar a pirâmide nasal com as demais caracterírsticas faciais. Pode ter objetivos estéticos ou reparadores, em casos de deformidades causadas por traumatismos ou mesmo infecções ou tumores. Realizamos a cirurgia com anestesia geral e em regime ambulatorial. A cirurgia pode ser realizada através de pequenas incisões no vestíbulo nasal (por dentro das narinas), não deixando cicatrizes aparentes, ou associadas com pequena incisão na columela. Tem duração entre 1 e 2 horas, e é colocado um curativo sobre o nariz, que é removido após 7a 10 dias. Em geral há formação de equimoses (pele fica roxa), que desaparecem em 1 a 2 semanas, em média. Em geral é indolor, entretanto é preciso tomar alguns cuidados com exposição ao sol e evitar uso de óculos nas semanas iniciais. O edema (inchaço) é absorvido com o passar das semanas, e em geral, diz-se que a cicatrização está estabilizada ou completa somente após 1 ano, tempo este em que a pirâmide nasal vai assumindo seu aspecto definitivo. Comumente associamos a rinoplastia com cirurgias funcionais, como correções de desvios de septo e turbinoplastias, quando há obstrução nasal associada, que exija tratamento cirúrgico. Os cuidados pré e pós-operatórios são semelhantes aos da septoplastia.

A adenoidectomia consiste na remoção das adenóides, que localizam-se no fundo do nariz. Da mesma forma que nas demais cirurgias, deve-se fazer jejum absoluto de cerca de 8 horas antes (nem água), levar todos os exames (de sangue, tomografias, raio-x, etc), e estar acompanhado de um familiar ou amigo. Não se deve ingerir AAS (ácido acetilsalicílico) e seus derivados por cerca de 2 semanas antes (por alterarem a coagulação). A cirurgia é realizada, habitualmente, de forma ambulatorial (com alta hospitalar no mesmo dia) e sob anestegia geral. É realizada através da cavidade oral, tem duração de cerca de 1 hora, ficando o paciente após na sala de recuperação até a alta hospitalar. Quando for criança, o pai ou a mãe podem acompanhar seu filho na sala de recuperação. O período pós-operatório costuma ser tranquilo, com pouca dor.

Antes da cirurgia deve-se realizar o exames pré-operatórios e, quando indicado, avaliação cardiológica. Deve-se fazer jejum absoluto de cerca de 8 horas antes (nem água), levar todos os exames (de sangue, tomografias, raio-x, etc), e estar acompanhado de um familiar ou amigo. Não se deve ingerir AAS (ácido acetilsalicílico) e seus derivados por cerca de 2 semanas antes (por alterarem a coagulação). A cirurgia é realizada, habitualmente, de forma ambulatorial (com alta hospitalar no mesmo dia) e sob anestegia geral. Tem duração de cerca de 1 hora, ficando o paciente após na sala de recuperação até a alta hospitalar. Quando for criança, o pai ou a mãe podem acompanhar seu filho na sala de recuperação. O período pós-operatório costuma ser tranquilo, porém há dor na garganta, que é de intensidade variável, que é aliviada com os analgésicos, conforme a receita médica. Pode ocorrer ainda febre baixa, dor de ouvido. Casos de sangrametos são muito incomuns, devendo ser avisados tão logo ocorram, para devido tratamento. A alimentação inicialmente deve ser líquida/pastosa e fria ou gelada (gelatina, sorvetes, sopas frias, iogurtes, sucos, etc). Dois ou 3 dias após o paciente já pode experimentar alimentos mais consistentes e mornos, conforme aceitação. São realizadas, em geral, uma ou duas consultas de revisão.

Usa-se as cirugias funcionais nasais e orofaringeanas como já descritas e também pode associar procedimentos complementares quando bem indicados.
· Radiofreqüência (nasal e palatal)

• Promove hidrólise por desnaturação protéica celular decorrente do aumento de temperatura tecidual fornecido pelo procedimento. A aplicação é realizada na submucosa, onde se espera que ocorra fibrose tecidual

• Sua indicação está restrita a casos de ronco e SAOS leve

Radiofrequence surgery of the soft palate for the treatment of snoring and selected cases of OSA .Detlef Brehmer , MD , ENT-Practice Gottingen

Atualização Otorrinolaringológica em Cirurgia do Ronco e Apnéia do Sono – Rev. Brasileira de Otorrinolaringologia, 2002

Além da gravidade da SAOS, o sucesso da UPFP foi relacionado à presença de alterações anatômicas na orofaringe como hipertrofia tonsilar, pilares medianizados, palato redundante e úvula alongada.
encontraram melhores resultados da UPFP em pacientes com tonsilas palatinas hipertróficas grau III e IV associados ao índice de Mallampatti modificado classe I ou II (adequada relação entre base de língua e orofarínge.

A otoplastia é uma cirurgia que visa corrigir deformidades no pavilhão auricular (orelha), que podem ser congênitas (desde o nascimento) ou adquiridas (traumatismos, infecções). A alteração mais comum chama-se orelha de abano, quando há um aumento do ângulo entre a orelha e a cabeça, por aumento da concha auricular e  pobre curvatura na anti-hélix. A cirurgia pode ser realizada com anestesia local ou geral, em regime ambulatorial (alta no mesmo dia). Pode haver dor no pós-operatório, controlada com analgésicos. Um curativo com faixa de crepon fica por cerca de 5 dias e após, orientamos manter uma faixa (como de tenista) por 30 dias. A cirurgia pode ser realizada em geral após os 6 anos de idade.

As Cordas ou Pregas Vocais ficam localizadas na laringe (região do pomo de Adão) e são formadas por um par de músculos, chamados tireo-artenóideos. Estes são recobertos por uma camada de mucosa, capaz de vibrar e produzir o som. Além das Pregas Vocais, há o complexo arranjo de músculos controlados pelos nervos laríngeos recorrentes e nervos superiores.

 

As lesões benignas das pregas vocais podem ser fonotraumáticas, resultado de abuso das cordas vocais, irritações e predisposições. Apresentam espessamento, nódulos, pólipos e edemas localizados ou difusos (Edemas de Reinke) e quando há indicaçâo para a cirurgia realizamos técnicas de Fonomicrocirurgia como opção de tratamento para alguns casos mais específicos.

As alterações estruturais mínimas de cobertura representam outro conjunto de lesões, formado por Sulcos, Cistos Epidermóides, Pontes Mucosas, Microdiafragmas e Vasculodisgenesias. Essas alterações podem ser de difícil definição e diagnóstico, mesmo com equipamentos endoscópicos modernos, pois sua precisão só existe durante a exploração cirúrgica